Exposição de fotos e apresetanções artísticas marcaram tarde de domingo na loja de departamentos Aeon
Foi realizado no domingo (20), um evento de integração cultural na loja de departamentos Aeon de Suzuka (Mie), com exposição de fotos sob o tema "Imigrantes Japoneses no Brasil". O público pôde apreciar também apresentações de maracatu, capoeira, axé, samba, taiko (tambor japonês), yosakoi (carnaval japonês) e bossa nova. Alguns grupos eram formados por japoneses fãs da cultura brasileira.
Segundo a presidente da comissão organizadora do evento, Mayumi Tsuji, a iniciativa partiu do governo da província de Mie, e foi planejado durante cerca de seis meses. O governo também contou com o apoio da Associação Internacional da província.
O evento cumpriu seu objetivo de promover a integração entre as culturas e contou com a participação do público nas apresentações artísticas. Alguns se aventuraram a tocar taiko, sambar e inclusive jogar capoeira.
Quem passou pelo shopping parou para conferir a mostra de fotos e documentário da japonesa Kaoru Suzuki, que esteve no Brasil por dois anos como voluntária da JICA no interior do estado de Minas Gerais.
quarta-feira, 23 de janeiro de 2008
Pesquisa destaca poder de consumo dos brasileiros no Japão
Brasileiros respondem por cerca de 0,28% do PIB de três províncias de Tokai (Aichi, Gifu e Mie)
Um estudo realizado pelo Instituto de Pesquisa Kyoritsu, localizado em Kani (Gifu), avaliou o poder de consumo dos brasileiros residentes em três províncias da região Tokai (Aichi, Gifu e Mie) e como isso influencia na economia regional.
Dos 110 mil brasileiros registrados nessa região até o final de 2005, um total de 72 mil trabalham. Essa parcela chega a movimentar ¥ 142,8 bilhões no comércio doméstico, o que corresponde a 0,28% do PIB de Tokai. Do total da renda dos trabalhadores, estimada em ¥ 257,5 bilhões, cerca de ¥ 48,2 bilhões são enviados ao exterior enquanto outros ¥ 39,4 bilhões são aplicados em poupanças.
O Instituto destaca a importância cada vez maior do poder de consumo dos brasileiros na economia regional.
Os ¥ 142,8 bilhões gastos pelos brasileiros em consumo na região chega a ser proporcional ao faturamento de um ano da rede de lojas de departamentos Matsuzakaya de Nagoya (Aichi), que no ano fiscal 2006 totalizou ¥ 139,9 bilhões em vendas.
Segundo revelou o chefe de pesquisa do Instituto Kyoritsu, Hiroaki Taga, em comunicado à imprensa, "os brasileiros sustentam a economia de Chubu, tanto pelo lado da produção como pelo consumo".
Um estudo realizado pelo Instituto de Pesquisa Kyoritsu, localizado em Kani (Gifu), avaliou o poder de consumo dos brasileiros residentes em três províncias da região Tokai (Aichi, Gifu e Mie) e como isso influencia na economia regional.
Dos 110 mil brasileiros registrados nessa região até o final de 2005, um total de 72 mil trabalham. Essa parcela chega a movimentar ¥ 142,8 bilhões no comércio doméstico, o que corresponde a 0,28% do PIB de Tokai. Do total da renda dos trabalhadores, estimada em ¥ 257,5 bilhões, cerca de ¥ 48,2 bilhões são enviados ao exterior enquanto outros ¥ 39,4 bilhões são aplicados em poupanças.
O Instituto destaca a importância cada vez maior do poder de consumo dos brasileiros na economia regional.
Os ¥ 142,8 bilhões gastos pelos brasileiros em consumo na região chega a ser proporcional ao faturamento de um ano da rede de lojas de departamentos Matsuzakaya de Nagoya (Aichi), que no ano fiscal 2006 totalizou ¥ 139,9 bilhões em vendas.
Segundo revelou o chefe de pesquisa do Instituto Kyoritsu, Hiroaki Taga, em comunicado à imprensa, "os brasileiros sustentam a economia de Chubu, tanto pelo lado da produção como pelo consumo".
Tarifa de táxi sobe para ¥ 710 na capital do Japão
Pela primeira vez em 10 anos, os preços das corridas de táxis sofrem reajustes em Tokyo e proximidades
Os táxis de Tokyo e cidades vizinhas como Yokohama e Kawasaki (Kanagawa) começam a correr hoje (3) com tarifas reajustadas.
O aumento também está previsto nas províncias de Chiba e Saitama, a partir da próxima segunda-feira (10).
Cerca de 90% das companhias de táxis subiu a tarifa básica (até 2 quilômetros percorridos) de ¥ 660 para ¥ 710. As tarifas de acréscimos (a cada 288 metros), que eram de ¥ 80, subiram também para ¥ 90. As corridas à noite, das 22h às 5h, passam a custar ¥ 20% a mais do durante o dia.
Com os novos preços, uma corrida a partir da estação JR Tokyo até o Aeroporto de Haneda (Tokyo) que antes custava cerca de ¥ 5.700 sobe para ¥ 6.110 durante o dia.
Entre os motivos para explicar a alta dos preços, o jornal Sankei cita a concorrência maior entre as companhias de táxis - que acabam diminuindo os salários dos motoristas - e a alta do petróleo.
Os táxis de Tokyo e cidades vizinhas como Yokohama e Kawasaki (Kanagawa) começam a correr hoje (3) com tarifas reajustadas.
O aumento também está previsto nas províncias de Chiba e Saitama, a partir da próxima segunda-feira (10).
Cerca de 90% das companhias de táxis subiu a tarifa básica (até 2 quilômetros percorridos) de ¥ 660 para ¥ 710. As tarifas de acréscimos (a cada 288 metros), que eram de ¥ 80, subiram também para ¥ 90. As corridas à noite, das 22h às 5h, passam a custar ¥ 20% a mais do durante o dia.
Com os novos preços, uma corrida a partir da estação JR Tokyo até o Aeroporto de Haneda (Tokyo) que antes custava cerca de ¥ 5.700 sobe para ¥ 6.110 durante o dia.
Entre os motivos para explicar a alta dos preços, o jornal Sankei cita a concorrência maior entre as companhias de táxis - que acabam diminuindo os salários dos motoristas - e a alta do petróleo.
Pagamento de imposto pode ser condição para visto
Hamamatsu torna mais rigorosas as condições para renovação do visto a fim de acabar com a inadimplência
A Prefeitura de Hamamatsu (Shizuoka) estuda medidas para conter a inadimplência fiscal entre estrangeiros, apoiado pela Imigração, que desde o ano passado impôs entre os requisitos para renovação do período de residência, a apresentação do comprovante de pagamento de imposto residencial. Preocupada com os crescentes casos de sonegação e inadimplência, a Prefeitura lançou uma campanha para conscientizar os cerca de 30 mil estrangeiros que vivem na cidade, informou o jornal Chunichi.
Desde dezembro de 2006, a Imigração exige o comprovante do pagamento de imposto residencial entre os requisitos para a renovação do visto de teijuusha (longa permanência). Em outubro de 2007 passou a exigir também o comprovante de pagamento de impostos (noozei shoomeisho), ambos emitidos pela prefeitura.
Em 2006 a cidade de Hamamatsu acumulava um total de \ 1,33 bilhão (US$ 12,53 milhões) em sonegação de impostos municipais e provinciais. Os estrangeiros, que representam cerca de 4% da população local, respondem por 20% do valor sonegado, calculado em \ 280 milhões (US$ 2,64 milhões).
Por outro lado, a maior parte das empresas da cidade que contratam estrangeiros não introduziram o sistema de descontos automático (tokubetsu chooshuu) do salário.
Entre os documentos requisitados para renovação do visto de longa permanência, a Imigração vinha exigindo qualquer tipo de comprovante de impostos, como o Gensen Chooshuuhyoo (comprovante do imposto de renda) da empresa. Desde novembro de 2006, a Imigração passou a exigir os seguintes documentos relativos aos impostos: Juuminzei no Kazei Shoomeisho (comprovante de pagamento do imposto residencial) e Noozei Shoomeisho (comprovante de pagamento de impostos)
A Prefeitura de Hamamatsu (Shizuoka) estuda medidas para conter a inadimplência fiscal entre estrangeiros, apoiado pela Imigração, que desde o ano passado impôs entre os requisitos para renovação do período de residência, a apresentação do comprovante de pagamento de imposto residencial. Preocupada com os crescentes casos de sonegação e inadimplência, a Prefeitura lançou uma campanha para conscientizar os cerca de 30 mil estrangeiros que vivem na cidade, informou o jornal Chunichi.
Desde dezembro de 2006, a Imigração exige o comprovante do pagamento de imposto residencial entre os requisitos para a renovação do visto de teijuusha (longa permanência). Em outubro de 2007 passou a exigir também o comprovante de pagamento de impostos (noozei shoomeisho), ambos emitidos pela prefeitura.
Em 2006 a cidade de Hamamatsu acumulava um total de \ 1,33 bilhão (US$ 12,53 milhões) em sonegação de impostos municipais e provinciais. Os estrangeiros, que representam cerca de 4% da população local, respondem por 20% do valor sonegado, calculado em \ 280 milhões (US$ 2,64 milhões).
Por outro lado, a maior parte das empresas da cidade que contratam estrangeiros não introduziram o sistema de descontos automático (tokubetsu chooshuu) do salário.
Entre os documentos requisitados para renovação do visto de longa permanência, a Imigração vinha exigindo qualquer tipo de comprovante de impostos, como o Gensen Chooshuuhyoo (comprovante do imposto de renda) da empresa. Desde novembro de 2006, a Imigração passou a exigir os seguintes documentos relativos aos impostos: Juuminzei no Kazei Shoomeisho (comprovante de pagamento do imposto residencial) e Noozei Shoomeisho (comprovante de pagamento de impostos)
Japão promove sistema de trem-bala no Brasil
Proposta oficial será apresentada durante visita do presidente Lula no Japão prevista para 2008
O governo japonês anunciou ontem (30) que negociará a adoção do seu sistema de trem-bala (shinkansen) em um projeto de 500 quilômetros no Brasil, informou o jornal Yomiuri.
Se for concretizado, o Brasil será o segundo país a adotar o sistema de trem-bala japonês, seguindo o exemplo de Taiwan.
O governo japonês pretende oficializar a proposta durante a visita do presidente Luis Inácio Lula da Silva, programada para o ano que vem ao Japão. O Japão mostra sua intenção de transformar o trem-bala em um símbolo da amizade entre os dois países no marco do Centenário da Imigração japonesa no Brasil.
Segundo o Ministério das Relações Exteriores, o governo brasileiro deverá optar por um sistema até 2009. A grande quantidade de montanhas no trajeto previsto, entre Rio e São Paulo, no entanto, exigirá técnicas especializadas em construção de túneis, o que favorece o sistema japonês. Empresas japonesas, como a Mitsui Bussan, já trabalham em projetos para tornar realidade um "shinkansen brasileiro".
O governo japonês anunciou ontem (30) que negociará a adoção do seu sistema de trem-bala (shinkansen) em um projeto de 500 quilômetros no Brasil, informou o jornal Yomiuri.
Se for concretizado, o Brasil será o segundo país a adotar o sistema de trem-bala japonês, seguindo o exemplo de Taiwan.
O governo japonês pretende oficializar a proposta durante a visita do presidente Luis Inácio Lula da Silva, programada para o ano que vem ao Japão. O Japão mostra sua intenção de transformar o trem-bala em um símbolo da amizade entre os dois países no marco do Centenário da Imigração japonesa no Brasil.
Segundo o Ministério das Relações Exteriores, o governo brasileiro deverá optar por um sistema até 2009. A grande quantidade de montanhas no trajeto previsto, entre Rio e São Paulo, no entanto, exigirá técnicas especializadas em construção de túneis, o que favorece o sistema japonês. Empresas japonesas, como a Mitsui Bussan, já trabalham em projetos para tornar realidade um "shinkansen brasileiro".
JAL compra jatos da Embraer, “com pilotos”
Companhia aérea japonesa impôs como condição para a compra de 15 jatos.
A Japan Airlines (JAL) assinou um contrato com a Embraer para a compra de novos jatos com a condição de que a companhia brasileira garanta o fornecimento de pilotos, informou ontem (24) o jornal Nikkei.
O Japão enfrenta atualmente uma escassez de pilotos devido principalmente à aposentadoria em massa da geração "dankai", formada pelas crianças que nasceram no período logo após a Segunda Guerra, entre 1947 e 1949, conhecido como baby boom.
Segundo o jornal, a JAL acertou a compra de 15 jatos da Embraer e 20 pilotos.
Crise de pilotos
Apesar do salário alto, em torno de ¥ 1,03 milhão, e com poucas horas trabalhadas, com cerca de 18,5 dias por mês e média de 55 horas de vôo, o Japão sofre uma escassez de pilotos.
Existem duas formas de entrar para a profissão: através dos cursos técnicos oferecidos pelas companhias aéreas ou pelos cursos universitários. Várias universidades já oferecem esses cursos profissionalizantes.
A Universidade Hosei (Tokyo) e a Oberlin são alguns exemplos recentes que começam a oferecer cursos a partir de 2008. Já a Universidade Tokai vem oferecendo os cursos há dois anos.
O curso de quatro anos de formação de pilotos da Universidade Tokai (Shizuoka), que inclui bolsa no exterior, custa cerca de ¥ 18 milhões. O curso da Universidade Hosei, que começa em abril de 2008, custa cerca de ¥ 11,50 milhões, mas exige boa condição física e nível de inglês superior.
A Japan Airlines (JAL) assinou um contrato com a Embraer para a compra de novos jatos com a condição de que a companhia brasileira garanta o fornecimento de pilotos, informou ontem (24) o jornal Nikkei.
O Japão enfrenta atualmente uma escassez de pilotos devido principalmente à aposentadoria em massa da geração "dankai", formada pelas crianças que nasceram no período logo após a Segunda Guerra, entre 1947 e 1949, conhecido como baby boom.
Segundo o jornal, a JAL acertou a compra de 15 jatos da Embraer e 20 pilotos.
Crise de pilotos
Apesar do salário alto, em torno de ¥ 1,03 milhão, e com poucas horas trabalhadas, com cerca de 18,5 dias por mês e média de 55 horas de vôo, o Japão sofre uma escassez de pilotos.
Existem duas formas de entrar para a profissão: através dos cursos técnicos oferecidos pelas companhias aéreas ou pelos cursos universitários. Várias universidades já oferecem esses cursos profissionalizantes.
A Universidade Hosei (Tokyo) e a Oberlin são alguns exemplos recentes que começam a oferecer cursos a partir de 2008. Já a Universidade Tokai vem oferecendo os cursos há dois anos.
O curso de quatro anos de formação de pilotos da Universidade Tokai (Shizuoka), que inclui bolsa no exterior, custa cerca de ¥ 18 milhões. O curso da Universidade Hosei, que começa em abril de 2008, custa cerca de ¥ 11,50 milhões, mas exige boa condição física e nível de inglês superior.
Canon, Hitachi e Matsushita se aliam para produzir TV
Pesquisa destaca poder de consumo dos brasileiros no Japão
Associação irá fabricar tanto telas de cristal líquido (LCD) como orgânicas de diodo emissor de luz
As empresas japonesas Canon, Hitachi e Matsushita anunciaram hoje (25) um princípio de acordo para fabricar tanto telas de cristal líquido (LCD) como orgânicas de diodo emissor de luz (Oled, em inglês) para aumentar sua competitividade internacional neste setor.
A associação do trio de gigantes tecnológicos no setor permitirá que as empresas compartilhem os custos de investimento em sistemas LCD, cada vez mais usado em televisores, telefones celulares e câmaras digitais, entre outros aparelhos.
Canon, Matsushita e Hitachi manifestaram seu interesse em aumentar a despesa na produção de dispositivos LCD e Oled para responder à crescente demanda mundial desta tecnologia e aumentar sua competitividade.
Segundo o acordo, Canon e Matsushita adquirirão cada uma 24,9% dos ativos da empresa Hitachi Displays, do grupo Hitachi, em 31 de março, assim que forem autorizadas pelas autoridades.
Atualmente, a Hitachi Displays pertence apenas ao grupo Hitachi, e a partir de abril este controle será de 50,2% das ações. A firma se dedica à fabricação de telas LCD pequenas e médias, assim como o desenvolvimento da tecnologia Oled.
Graças ao acordo de associação, a Hitachi acelerará o desenvolvimento de dispositivos LCD de última geração, enquanto Canon e Matsushita assegurarão um fornecimento estável de sistemas LCD e fortalecerão o novo setor.
A Canon deve assumir o controle da Hitachi Displays numa segunda fase do acordo, enquanto a Matsushita fará o mesmo com a IPS Alpha Technology, empresa na qual já participa junto à Toshiba e à Hitachi Displays e que se dedica à produção de telas LCD de tamanho grande.
Associação irá fabricar tanto telas de cristal líquido (LCD) como orgânicas de diodo emissor de luz
As empresas japonesas Canon, Hitachi e Matsushita anunciaram hoje (25) um princípio de acordo para fabricar tanto telas de cristal líquido (LCD) como orgânicas de diodo emissor de luz (Oled, em inglês) para aumentar sua competitividade internacional neste setor.
A associação do trio de gigantes tecnológicos no setor permitirá que as empresas compartilhem os custos de investimento em sistemas LCD, cada vez mais usado em televisores, telefones celulares e câmaras digitais, entre outros aparelhos.
Canon, Matsushita e Hitachi manifestaram seu interesse em aumentar a despesa na produção de dispositivos LCD e Oled para responder à crescente demanda mundial desta tecnologia e aumentar sua competitividade.
Segundo o acordo, Canon e Matsushita adquirirão cada uma 24,9% dos ativos da empresa Hitachi Displays, do grupo Hitachi, em 31 de março, assim que forem autorizadas pelas autoridades.
Atualmente, a Hitachi Displays pertence apenas ao grupo Hitachi, e a partir de abril este controle será de 50,2% das ações. A firma se dedica à fabricação de telas LCD pequenas e médias, assim como o desenvolvimento da tecnologia Oled.
Graças ao acordo de associação, a Hitachi acelerará o desenvolvimento de dispositivos LCD de última geração, enquanto Canon e Matsushita assegurarão um fornecimento estável de sistemas LCD e fortalecerão o novo setor.
A Canon deve assumir o controle da Hitachi Displays numa segunda fase do acordo, enquanto a Matsushita fará o mesmo com a IPS Alpha Technology, empresa na qual já participa junto à Toshiba e à Hitachi Displays e que se dedica à produção de telas LCD de tamanho grande.
Assinar:
Postagens (Atom)